Eu me importo

Era uma vez um fio de esperança, porém era. Ele se partiu, se arrebentou, dibulhou-se. Dado que você se foi e largou-me em cacos, alegou que eu não me importava com nada, que eu não estava nem aí. Continuar lendo “Eu me importo”

Porta da frente

Tu bateste à porta e eu te deixei entrar. Te levei ao sofá da sala, perguntei se estava bem. Pode ficar à vontade. Te deixei simplesmente estar aqui comigo porque tu me disseste que eu não estava bem sozinho; precisava de ti. Aceitei-o na minha casa, no meu íntimo secreto. Estava tudo bem — tu estavas comigo, me dizias que era o suficiente. Eu acreditava. Então tu querias que eu ficasse confortável, não me deixava levantar do sofá. Assim permaneci. Continuar lendo “Porta da frente”